sábado, 23 de abril de 2011

COMUNIDADE CATÓLICA INICIA PERÍODO DE REFLEXÃO


Revirando as pastas do computador, encontrei este texto sobre a semana santa. Ele foi escrito há uns três anos, na época eu ainda morava em Sumidouro e conseguia seguir direitinho estes costumes. Confesso que bateu muita saudade de ir às missas do Padre Jandir e compartilhar os momentos de fé com as pessoas entrevistadas. Hoje, trabalhando no comércio, vou passar mais uma vez a páscoa longe da minha família e da paróquia, mas junto com a lembrança deste texto fica também o meu carinho...





COMEÇA O PREPARO DOS FIÉIS PARA A SEMANA SANTA


Com o fim do carnaval, a comunidade católica iniciou o período de Quaresma na quarta-feira de cinzas. Este é um momento muito importante para a Igreja, pois indica os 40 dias que antecedem a morte e ressurreição de Cristo. Dias que devem ser de reflexão e fortalecimento da fé.

“ A missa da quarta-feira de cinzas é um símbolo forte, as cinzas usadas na bênção são feitas com os ramos do ano passado, da missa de domingo de ramos e funciona como uma marca, assim estamos marcados para vivenciar melhor este tempo de oração”, esclarece o Padre Jandir Pereira Corrêa.

A Quaresma também tem a missão de ressaltar práticas importantes da vida religiosa como jejum e caridade.
“Jejuar não é simplesmente deixar de comer porque as penitências nunca devem machucar. O cristão que faz jejum pode escolher deixar de fazer uma das refeições ou não comer algo de que gosta muito, como chocolate por exemplo ou ainda fazer uma caminhada, ficar de joelhos durante um dos mistérios do terço...”, acrescenta o padre.

Jader Gomes, 21 anos, chama atenção para um outro aspecto:
“Jejum não é deixar de fazer, mas se policiar, não só em relação à alimento, mas também à questão dos vícios que devem ser reduzidos para os cristãos se focarem mais na Igreja. Este é um período verdadeiramente religioso, precisamos fazer coisas boas e viver em harmonia com todos como é a vontade de Jesus”, enfatiza o estudante (hoje profissional de educação física).

Um outro ponto trabalhado com o auxílio do evangelho é a partilha.
“Dar esmola não é só entregar moedinhas para mendigos, é ajudar ao próximo de coração e fazer com que este ato tenha um significado pra você, ele indica que o ser humano é mais importante do que os bens matérias. É preciso seguir o exemplo de Cristo e nunca medir o tamanho da ajuda, sempre auxiliar de coração”, ensina Padre Jandir.

A oração também é lembrada, afinal é este o momento de diálogo com Deus.
“Orar é falar, conversar, manter contato e intimidade com o Pai. Não é apenas repetir “Pai nosso” e “Ave Maria”, mas saber que o Senhor está te ouvindo, pois ele é o pai que sabe o que está escondido e vai te escutar”, lembra o sacerdote.

É importante destacar que estas práticas fazem parte da rotina da Igreja todo o ano, mas a Quaresma é um apelo mais forte à conversão.
“Nessa época começamos a pensar no sofrimento que Jesus passou por nós. O certo era lembrar o ano todo, fazer alguns pequenos sacrifícios ou pelo menos se confessar. É momento de queimar tudo o que passou e começar de novo, encarar o período como mais uma chance”, ressalta Silvana Lima, 24 anos.
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domingo, 21 de novembro de 2010

“UM MARCO, UM CASE HISTÓRICO”


Ao fazer essas primeiras postagens ou "primeiros adendos" no blog, lembramos desse texto e de uma entrevista realizada ainda na faculdade durante a Semana de Comunicação (evento anual composto por palestras com profissionais das áreas de jornalismo e publicidade). No dia 29 de outubro de 2009, Fernando Torres, ex-aluno da Estácio de Friburgo e que também já foi nosso professor, contou um pouco da sua história de vida e da experiência profissional como repórter multimídia no Jornal Extra. Estudamos pouco tempo com Fernando, mas passamos a admirá-lo pela postura em sala de aula. E grande foi a nossa alegria quando seu trabalho ficou conhecido em todo o país, através do boneco "João Buracão".



Personagem abre espaço para jornalismo de comunidade interativo

Ele é popular. Caiu nas graças do povo e ficou famoso. Ganhou um blog, as páginas do Jornal Extra e fez parceria com a Rádio Globo. Também apareceu no Fantástico, tomou café com Ana Maria Braga e Eduardo Paes. Mas, como toda celebridade, conheceu o lado ruim da vida pública: foi sequestrado e agredido. No entanto, “brasileiro não desiste nunca” e João, como representante do Rio de Janeiro, não se calou.

FOTO: DIVULGAÇÃO
João não é uma autoridade política. Nem humano ele é. João Buracão é um boneco feito com espuma de colchão e jornais, criação do borracheiro Irandir Rocha, que também é artesão e resolveu denunciar com muita criatividade e bom humor o buraco em frente a sua oficina, na Rua Piraí, em Marechal Hermes. Colocou o boneco para pescar na cratera.

A situação inusitada chamou a atenção do repórter Fernando Torres, do Jornal Extra, que por coincidência passava pelo local. Desde fevereiro, o boneco vem ironizando e denunciando o descaso público. O personagem abriu espaço para um jornalismo de comunidade totalmente interativo. As pessoas ligam para o jornal, mandam fotos, vídeos e solicitam a prestação de serviço da mídia, através do boneco. Foram tapados 160 mil buracos e Fernando foi indicado ao Prêmio Esso de reportagem.

― Chegamos a receber 15 mil ligações na Central de Atendimento ao Leitor, pois todos queriam denunciar as crateras de suas ruas. O boneco mostrou o tamanho do problema e se antes as prefeituras investiam X em manutenção, passaram a investir 5X com medo de receber a visita. João Buracão é um marco, um "case" histórico. É um prazer participar, decisivamente, desse trabalho jornalístico. Vou lembrar das histórias do boneco pelo resto da vida. ― ressalta o jornalista.

A caminhada de Fernando

O descobridor dessa figura carismática, Fernando Torres, aceitou o convite de trabalhar no Extra, em 2008. Porém, até se tornar o repórter 3G do jornal carioca, o menino do interior teve que superar muitas dificuldades e provar a cada dia que seu sonho era possível.

Na segunda-feira, 29 de outubro, ele retornou ao campus da Universidade Estácio de Sá, em Nova Friburgo, onde estudou e atuou como professor para dar início às palestras da Semana de Comunicação e contar um pouco da sua trajetória e experiência profissional.

― Eu tenho 26 anos, sou da primeira turma de jornalismo do campus e tinha tudo pra dar errado. Morava em Santa Rita da Floresta, distrito de Cantagalo, há quatro quilômetros do asfalto mais próximo e mesmo assim ousei desafiar a minha realidade e comecei a alimentar o sonho de ser repórter― conta o ex-aluno.

FOTO: ARQUIVO PESSOAL
O primeiro passo para a realização, foi consumir produtos jornalísticos. Ele assistia TV e ouvia com muita dificuldade a programação da Rádio Globo, devido ao sinal ser fraco nas áreas rurais. Fernando assinava também, a Revista Placar, que chegava com um mês de atraso no sitio onde morava. Durante o curso de jornalismo, atuou em diversos veículos da Região Serrana: Rádio Estação e a Mídia Impressa da Estácio, TV Serra Mar (atual InterTV), Jornal O Momento de Macuco, assessoria de comunicação do Instituto Brasileiro de Pesquisa Alternativa (IBPA), agência de publicidade Groove, Rádio Sucesso FM, TV Zoom e Friweb.

― O aluno não pode achar que a vida profissional começa depois da formatura e não deve fazer menos do que pode. Uma resenha, um texto ou uma matéria, são os produtos jornalísticos que vocês têm nas mãos. Saindo daqui, elementos como a audiência, vão interferir no trabalho de vocês. A universidade permite que sejam totalmente criativos. É hora de produzir. Na minha trajetória, o mais difícil foi ter paciência. É preciso trabalhar bem e não deixar  as barreiras gerarem um desânimo invencível.

O dia-a-dia da profissão

― O projeto Extra 3G exige que o repórter faça cobertura multimídia (texto, fotos e vídeos) em tempo real e apresente um novo viés na edição impressa do dia seguinte. Este é o maior desafio. Informação só com texto é coisa do passado. As pessoas querem imagens e nós temos que fornecer aquilo que é pedido. No dia-a-dia da rua aprendemos a criar minimamente uma relação de intimidade com a fonte para obter a informação certa e de preferência que ninguém tenha―destaca Fernando.

FOTO: ARQUIVO PESSOAL
Irandir Rocha, João Buracão, Ferndo torres e Ana Maria Braga

Além da correria e da responsabilidade que enfrenta um repórter multimídia, o ex-aluno da Estácio, continua trabalhando como professor no Rio de Janeiro. Um desafio que acrescenta experiência e atualização.

― Lecionar me obriga a procurar novos livros e conceitos, constantemente. Aqui, preciso citar o jornalista Fábio Gusmão, editor de Geral do Extra, que me apoiou a continuar com as aulas na Estácio. O ritmo de vida de quem trabalha em redação é frenético. Eu busco energia para conseguir ser um professor que agregue valor à vida acadêmica do aluno.




ENTREVISTA COM O REPÓRTER FERNANDO TORRES

Qual a sensação de voltar como palestrante à universidade onde estudou?

FERNANDO TORRES: Voltar à Estácio - Friburgo é sempre um prazer. É a minha casa, me formei aqui e vivi momentos maravilhosos neste campus. Além disso, tenho muitos amigos que ainda estão na casa. Acredito que, contando minhas experiências, eu possa ter ajudado as pessoas a acreditarem no próprio potencial.

O conhecimento teórico adquirido na universidade, aliado à prática de estágios fizeram toda a diferença na sua formação profissional. Quais foram as grandes lições desse período?

FERNANDO TORRES: Fazer o melhor em todos os trabalhos, sejam acadêmicos ou profissionais. Pensar na carreira logo no início da universidade também é essencial. A outra dica é aproveitar os laboratórios para exercitar as lições de sala de aula e experimentar novos formatos.

Qual bagagem de experiência o magistério proporciona para um jornalista?

FERNANDO TORRES: Lecionar me obriga a procurar novos livros e conceitos, constantemente. Aqui, preciso citar o jornalista Fábio Gusmão, editor de Geral do Extra, que me apoiou a continuar com as aulas na Estácio. O ritmo de vida de quem trabalha em redação é frenético. Eu busco energia para conseguir ser um professor que agregue valor à vida acadêmica do aluno.

Você comentou sobre a pressão que o repórter sofre para noticiar coisas novas. Essa pressão já te levou a algum dilema ético?

FERNANDO TORRES: Sim. Várias vezes. Lembro, agora, de quando fui ao município de Magé, na Baixada Fluminense, apurar uma situação de problema político e fui pressionado pela prefeita Núbia Cozzolino a revelar quem havia me passado tal informação. Não revelei e cortei o assunto porque nós, jornalistas, temos o direito legal de ocultar o nome das fontes.

A questão da segurança também foi discutida na palestra. Me chamou atenção a importância do motorista. Em que momento você percebeu isso?

FERNANDO TORRES: Diariamente, nós percebemos a importância do motorista. Ele pode adiantar ou atrasar sua vida. Com uma boa parceria, sempre que precisar dele para escapar de alguma represália ou chegar rápido a um destino, o repórter terá um importante aliado.

Durante a semana de comunicação, uma polêmica foi levantada: a função social do jornalista se limita à denuncia ou se estende à fiscalização? É errado dizer que o jornalista é o fiscal da democracia?

FERNANDO TORRES: A existência dessas duas vertentes é paralela. Denúncia e fiscalização caminham juntas. O jornalista deve contar histórias e mostrar o que acontece. Atitudes e planos contra ou a favor da democracia devem ser fiscalizados, sim. Contudo, precisamos lembrar que jornalista não é herói. O jornalismo é uma prática fundamental para qualquer sociedade e deve ser exercido com responsabilidade, como todos os outros ofícios.

O que o João Buracão representa para a sua carreira?

FERNANDO TORRES: João Buracão é um marco, um "case" histórico. É um prazer participar, decisivamente, desse trabalho jornalístico. Vou lembrar das histórias do boneco pelo resto da vida.

Qual a maior dificuldade enfrentada por um repórter 3G? E na sua vida profissional, o que foi mais difícil?

FERNANDO TORRES:
O projeto Extra 3G exige que o repórter faça cobertura multimídia (texto, fotos e vídeos) em tempo real e apresente um novo viés na edição impressa do dia seguinte. Este é o maior desafio. Na minha trajetória, o mais difícil foi ter paciência. É preciso trabalhar bem e não deixar as barreiras gerarem um desânimo invencível.

Você está satisfeito com o jornalismo praticado no Rio de Janeiro?

FERNANDO TORRES:
O jornalismo é parte de uma indústria de comunicação complexa. É lógico que pode ser melhor, mas, dentro das possibilidade apresentadas pelas empresas a seus jornalistas, o trabalho feito é excelente. Como já disse, jornalista não é herói. É um profissional como qualquer outro, mas que lida com elementos fundamentais como imagem, ética e repercussão midiática. A responsabilidade é enorme. Você pode mudar a vida de uma ou de milhões de pessoas, para o bem ou para o mal.

Quais os planos para o futuro?

FERNANDO TORRES: Quero investir mais em séries de reportagens e fazer uma pós-graduação na área de mídias digitais, além de investir mais em idiomas.

O X DA QUESTÃO: EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA FUNCIONA?


Alunos dizem que não. Professor destaca suas vantagens

Encurtar as distâncias. É esse o objetivo da internet. Pensando nisso, as instituições de ensino vêm incorporando em seus cursos a modalidade de educação à distância. Desta forma, a sala de aula foi transferida para a casa de muitos estudantes, que administram o horário de estudo conforme a sua rotina.

Dados do Ministério da Educação (MEC) revelam que o número de alunos matriculados em cursos superiores a distância cresceu 106% entre 2007 e 2008. O aumento da participação da EAD no Ensino Superior brasileiro antes era de 4,2% e passou para 7,5%, em 2008. No ano passado, havia 761.099 matrículas nessa modalidade distribuídas entre 109 instituições de ensino público e privado.

O estudante de Jornalismo Genilson Marques Félix, quando ingressou na Universidade, se matriculou no curso presencial. Porém, no decorrer dos períodos, se deparou com a obrigatoriedade de fazer disciplinas online. Nas duas disciplinas que fez, seu desempenho foi muito baixo em relação às disciplinas presencias. Em uma repetiu e na outra passou "na risca".

— Não absorvi o conteúdo como deveria, pois nas disciplinas online eu não tive a oportunidade de assistir as palestras com os professores nos dias em que foram apresentadas. As minhas dúvidas demoravam para serem respondidas e a faculdade não toma nenhuma atitude para melhorar isso. Para mim, ensino a distância não funciona.

Anna Christina Soares Serafim também não vê rendimento no ensino online. A estudante do nono período de Direito diz que o problema está na postura do aluno.

— O ensino a distância não funciona porque o aluno não dá a devida atenção a uma matéria online como dá a uma matéria presencial. Além disso, as apostilas com o material de aula não é completo. Também não há como o aluno ter um contato direto com o professor e isso prejudica, e muito, o ensino, pois a experiência dele ajuda na hora da explicação, fixando, assim, a matéria.

“É uma enganação”

Anna Christina ressalta que a instituição é quem sai ganhando nessa história.

— É claro que a instituição é beneficiada. O aluno só sai perdendo. Não aprende o que deveria aprender. É uma enganação. A instituição cobra por uma matéria online o mesmo valor de uma presencial e paga apenas um professor, o que significa dizer que obtém um lucro muito maior — diz indignada.

A educação a distância requer disciplina e autonomia. Isso explica a prevalência de alunos mais velhos. Segundo um levantamento feito em 140 instituições, só 22% dos estudantes têm menos de 24 anos.

Do quadro de giz para a tela do PC

Apesar das críticas e da rejeição de vários estudantes, profissionais da educação defendem o método como uma evolução no ensino. Professor desde 2005 e há dois atuando no meio online, o mestre em comunicação e cultura, Wilson da Silva Rezende Filho, levanta a bandeira desse tipo de estudo.

— Ensino virtual funciona sim. Ele é mais que uma realidade. A questão é que a prática é muito recente e o novo sempre assusta. Não sou daqueles que ficam bradando em nome do novo, mas seu caráter embrionário gera resistência. Mas como nos advertiu Marshall McLuhan uma "tecnologia significa constante revolução social", e essa revolução está em curso em nome de um outro ensino, mais dinâmico e interativo. Acredito que ele funciona e muito.

As mudanças não atingiram somente os estudantes. Wilson também teve que se adaptar.

— Meus hábitos, minhas tarefas, tudo mudou. Antes, eu era professor na sala de aula e nas tarefas para sala de aula: preparo de aulas, correção de trabalhos e provas. Agora minha mente é voltada para o ensino full time (período integral). E isso reflete no presencial. Não que minhas aulas ficaram melhores ou piores, mas minha mente é a de um professor 24h. E eu acho que isso é ser professor. Foi um novo método de ensino que me fez ver isso. Uma tecnologia "não é boa, nem má, nem neutra", disse já Pierre Levy.

Por causa disso, dá até para sentir diferenças entre o novo e o tradicional.

— No presencial é visível a passividade de muitos alunos e a aceitação do mestre com e como verdade absoluta são cada vez maiores. No a distância a participação é fundamental. O aluno precisa estar ali e no seu ritmo co-criar com o professor — avalia Wilson, que acredita que as duas maneiras de ensinar devem caminhar juntas.

Para os alunos vale um conselho e o que esperar para o futuro.

— Explorem! Façam desse ambiente mais que um ambiente de exposição da vida - como se tornou o ORKUT - mas de troca de conhecimento. Pensem na ótima questão também levantada por McLuhan de que os meios eletrônicos são "salas de aulas sem paredes". É importante também repensar o impacto no ensino e a forma engessada com que ele vinha sendo tratado até por nós professores. Para os próximos anos, pode-se esperar mais conexões, mais movimentos e acima de tudo mais criações em conjunto, mas não só esperar; agir. Assim penso minhas aulas — enumera Wilson Oliveira, autor do livro "Desconstruindo McLuhan: o homem como (possível) extensão dos meios”.
 
A origem da modalidade

A educação a distância surgiu no século XIX. A University of London foi a pioneira e o seu mais ilustre aluno foi o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandella, que fez o curso de Direito por correspondência na prisão.

Na Segunda Guerra Mundial, soldados americanos já estudavam a distância. Durante o pós-guerra, houve a necessidade de formar profissionais rapidamente para que dessem conta de reconstruir os países da Europa.

No Brasil, a EAD teve início no fim do século XIX. Aprendia-se datilografia por correspondência. Depois, aulas começaram a ser transmitidas pelo rádio. E o aparelho que revolucionou a comunicação na época também virou tema de curso: as pessoas montavam seus próprios rádios e também faziam a manutenção desses aparelhos. Era um novo negócio, uma nova demanda, uma evolução no Brasil na época. O Instituto Monitor, aberto há 70 anos, em São Paulo, é a escola mais antiga em funcionamento no país.

No ensino superior e na pós-graduação, a educação a distância no Brasil caminha a passos largos. A oferta de cursos superiores dentro do país cresceu 571% entre 2003 e 2006. O dia 27 de novembro é considerado o Dia Nacional da Educação a Distância A data foi instituída, em 2003, pela Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED).